Resenha - Prodigy, Marie Lu





Autor: Marie Lu
Tradução: Ebréia De Castro Alves
ISBN: 978-85-7980-206-5
Assuntos: juvenil, rocco jovens leitores, ficção científica/distopia
Selo: Rocco Jovens leitores

Olá Dreamers, tudo bem com vocês?


Hoje eu vou falar do segundo volume da trilogia Legend. Primeiramente tenho que fazer uma confissão, eu não gostei de Legend (inclusive fiz resenha dele aqui) e por isso demorei muito para ler a continuação, pois queria que passasse a má impressão que tive. E essa foi uma ótima tática, pois adorei Prodigy.


A história começa com a June e o Day fugindo dos soldados da República e indo atrás dos Patriotas e e acabam se unindo com eles no plano de matar o Novo Primeiro Eleitor. Apesar de aceitar participar dessa conspiração, June tem uma leve sensação que alguma coisa está errada e não confia no chefe dos Patriotas, pois sente que ele está escondendo algo. Day, por outro lado acredita em cada palavra e está muito incentivado, já que perdeu toda sua família por causa da República. Ou seja, o garoto estava com sangue nos olhos.

Eu achei a história mais simples, e isso facilitou bastante a minha leitura. As cenas românticas foram feitas na dose certa e como trata-se de uma distopia, sabemos que o foco é a questão política.

Achei genial a sacada política e reviravolta no final que a Marie Lu fez no final de Prodigy, sinceramente eu não esperava por isso.

E como de praxe em 85% das histórias atualmente, claro que tivemos triângulo amoroso. E por falta de um tivemos dois ( Day+ June + Anden e June +  Day + Tessa). Confesso que não me agradou nenhum deles e espero que não seja muito abordado no terceiro livro esses dois triângulos amorosos, pois para mim só existe Day e June nessa distopia.



Em Prodigy finalmente sabemos o que estava por trás da decisão de Thomas em matar Metias, porém, até agora não entendi muito bem. Ele falou e explicou diversas vezes, mas mesmo assim não pude deixar de pensar que foi totalmente desnecessária tal atitude.

O que acho mais interessante nessa trilogia é que o grande vilão não é uma pessoa e sim o sistema como um todo, que oprimi a classe trabalhadora e quando Day percebe isso, as coisas tomam um rumo que eu não esperava.

Na resenha anterior eu fiz um paralelo com a realidade do Brasil e após finalizar a leitura de Prodigy, não pude deixar de pensar mais uma vez na situação política brasileira.
Pois se o povo brasileiro percebe-se que o problema do país não está em uma pessoa e sim no sistema como um todo, as seriam diferentes.

Apesar de ser classificada como literatura infanto-juvenil, acredito que tem vários temas que proporciona uma leitura mais profunda e te faz repensar em vários aspectos de sua vida, como por exemplo, fazer escolhas que nem sempre te agradará, porém, pelo bem maior deverá ser tomada.


Enfim, eu amei Prodigy e já vou começar a ler Champion. Logo mais terá resenha do próximo livro.


E vocês já leram?? Gostaram? Deixem seus comentários, vou adorar conversar com vocês sobre esse livro.


Beijos e até a próxima.
Resenha feita por Pam

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